de 2011
  

Estudantes Secundaristas lutam pela diversidade cultural

O vereador Severino Veraz (Vino) está sensivel a causa

O vereador Dorgival Rodrigues dos Santos (Dóia) está sensivel a causa


Diversidade Musical

A presença da música nas esferas da vida social é inegável. Enumerar as instâncias onde a música atua, direta ou indiretamente, bem como as várias formas de utilização dos sons musicais no mundo contemporâneo seria tarefa demasiadamente longa e, até mesmo, redundante, pois há uma convivência diária das pessoas com essa realidade. Entretanto, mesmo em contato constante com uma profusão de sons, os membros dos diversos grupos e sociedades nem sempre estão atentos à presença, origem e influência dessas músicas em seu cotidiano.

A inserção da música nos diferentes ambientes apresenta um panorama intricado de situações e interações que se ampliam à medida que a estrutura social torna-se mais complexa. A diversidade musical do que é consumido pela população tem relação direta com os mediadores que propiciam sua difusão, que, por sua vez, relacionam-se com os meios de produção da música e com os seus criadores. Nas grandes cidades, sejam metrópoles, megalópoles, ou centros urbanos em ascensão, a música está presente sob diferentes formas e formatos, com usos e funções diferenciados e principalmente, inserida nas mais diversas manifestações, de cunho ideológico, religioso, político, estético, econômico, etc.

Dentro de um mesmo ambiente urbano, com suas especificidades e características próprias, há a convivência entre tendências musicais diversas, que envolvem tanto os gêneros da tradição local - que na maioria das vezes passaram por resignificações - quanto os vários outros gêneros, absorvidos de origens diversificadas. Assim, gêneros e estilos musicais como o Rap, o Gospel, o Folclore, o Rock, o Erudito, o Popular, etc., encontram seu(s) espaço(s) nos diversos campos sociais, de acordo com a identificação que o público tem com cada qual.

Enquanto os amantes da música clássica reúnem-se nos teatros para os recitais e concertos, nos ginásios e clubes estão as bandas de Rock e de Pop e os grupos de Funk. Enquanto nas igrejas e templos os fiéis se embalam na música religiosa, nas boates e danceterias o público se agita com os diversos gêneros dançantes. Mas nada impede que o participante do show de Rock de hoje não esteja amanhã entoando as músicas religiosas, ou que o amante do erudito de hoje decida-se amanhã pela “balada” nas danceterias da cidade.

Essa simultaneidade e a convivência múltipla em diversas esferas, bem como a possibilidade do indivíduo escolher e ser fiel a apenas uma das várias opções musicais que as cidades oferecem é um dos aspectos que caracteriza o mundo urbano atual e a relação do público com a música na contemporaneidade. Conforme ressalta Sekeff (2002, p.73), “pode-se mesmo dizer que a experiência musical é um processo indivisível do qual artista e público tem sua cota de criatividade, de viva e efetiva participação, contribuindo para a totalidade do processo. Ou ainda, a música se completa...no ouvinte”.

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Pedro Filho